No
dia 18 de Maio é celebrado o Dia Internacional dos Museus e também
marca o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. O Museu da Inconfidência é
parceiro nessa luta da Saúde Mental e, desde 2001, desenvolve o Projeto
Girassol com atividades de arte educação a fim de promover a reinserção
na sociedade de usuários do CAPS 1 (Centro de Atenção Psicossocial para
adultos) e CAPS AD (para dependentes de álcool e drogas). Para reafirmar
a parceria exitosa foi criada uma programação especial:
11h às 15h – Atividades artístico culturais na tenda do Museu da Inconfidência
16h – Palestra O desafio de lidar com as diferenças na sociedade contemporânea
ministrante: Kako Nabuco, artista plástico e diretor de programa da Saúde Mental de Ouro Preto.
16h40 – Exibição do filme Arte Bruta (Leon Hirzman)
Tema da palestra:
O grande desafio do século XXI é mudar o sistema de valores subjacentes
à economia global para torná-la compatível com a dignidade humana e com
a sustentabilidade ecológica.Trata-se da procura pela necessária
sabedoria para efetuar profundas transformações liberadoras no nosso
mundo. A procura pela necessária sabedoria para efetuar as mudanças de
uma sociedade obcecada por crescimento ilimitado e por consumo material
para uma civilização equilibrada e sustentadora de toda a
vida.Sustentabilidade, Acessibilidade. Alcançar essas metas é análogo ao
desafio de lidar com as diferenças na sociedade contemporânea. Ou seja;
proteger e favorecer a diversidade de vida na natureza e no
relacionamento de uns com os outros.
Sobre o Dia Nacional da Luta Antimanicomial:
A escolha do dia 18 de Maio para marcar as comemorações da Luta
Antimanicomial se deve à realização de um congresso nacional de
trabalhadores de saúde mental de todo o País, em dezembro de 1987, em
Bauru, São Paulo. Ficou decidido que nesta data, os profissionais de
saúde mental deveriam ir às ruas, praças, universidades e instituições
de saúde para debater com a sociedade, de um modo geral, o mito de que o
louco é incapaz e perigoso, e ainda mostrar que é possível tratar os
pacientes de maneira diferente com humanização, qualidade,
respeitando-os como sujeitos de cidadania. A partir da década de 70,
trabalhadores de saúde mental denunciaram as condições subumanas a que
estavam submetidos os portadores de transtorno mental. Desde então, o
poder público iniciou a construção de uma política de humanização,
desospitalização e desinstitucionalização, com garantia dos direitos
dessa população.
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