16 de maio de 2012

18 DE MAIO

No dia 18 de Maio é celebrado o Dia Internacional dos Museus e também marca o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. O Museu da Inconfidência é parceiro nessa luta da Saúde Mental e, desde 2001, desenvolve o Projeto Girassol com atividades de arte educação a fim de promover a reinserção na sociedade de usuários do CAPS 1 (Centro de Atenção Psicossocial para adultos) e CAPS AD (para dependentes de álcool e drogas). Para reafirmar a parceria exitosa foi criada uma programação especial:



9h às 11h – Marcha pela Luta Antimanicomial (trajeto: Praça Estação – Praça Tiradentes)
11h às 15h – Atividades artístico culturais na tenda do Museu da Inconfidência
16h – Palestra O desafio de lidar com as diferenças na sociedade contemporânea
ministrante: Kako Nabuco, artista plástico e diretor de programa da Saúde Mental de Ouro Preto.
16h40 – Exibição do filme Arte Bruta (Leon Hirzman)

Tema da palestra: O grande desafio do século XXI é mudar o sistema de valores subjacentes à economia global para torná-la compatível com a dignidade humana e com a sustentabilidade ecológica.Trata-se da procura pela necessária sabedoria para efetuar profundas transformações liberadoras no nosso mundo. A procura pela necessária sabedoria para efetuar as mudanças de uma sociedade obcecada por crescimento ilimitado e por consumo material para uma civilização equilibrada e sustentadora de toda a vida.Sustentabilidade, Acessibilidade. Alcançar essas metas é análogo ao desafio de lidar com as diferenças na sociedade contemporânea. Ou seja; proteger e favorecer a diversidade de vida na natureza e no relacionamento de uns com os outros.

Sobre o Dia Nacional da Luta Antimanicomial: A escolha do dia 18 de Maio para marcar as comemorações da Luta Antimanicomial se deve à realização de um congresso nacional de trabalhadores de saúde mental de todo o País, em dezembro de 1987, em Bauru, São Paulo. Ficou decidido que nesta data, os profissionais de saúde mental deveriam ir às ruas, praças, universidades e instituições de saúde para debater com a sociedade, de um modo geral, o mito de que o louco é incapaz e perigoso, e ainda mostrar que é possível tratar os pacientes de maneira diferente com humanização, qualidade, respeitando-os como sujeitos de cidadania. A partir da década de 70, trabalhadores de saúde mental denunciaram as condições subumanas a que estavam submetidos os portadores de transtorno mental. Desde então, o poder público iniciou a construção de uma política de humanização, desospitalização e desinstitucionalização, com garantia dos direitos dessa população.

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