25 de abril de 2012

para pensar a inclusão...

Divulgando...
No dia 5 de maio, a pedagoga Marcilene Magalhães Silva, do Núcleo de Educação Inclusiva da UFOP, vai conversar conosco sobre o tema  INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA E NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES, POLÍTICAS PÚBLICAS E TECNOLOGIAS ASSISTIVAS.

Local: Auditório ICHS/Mariana
Data: 05/05/2012
Horário: 08:00 às 12:00

mais informações: (31) 3557-9404 


Agora, segue pra vocês o trecho de uma conversa com o educador Tião Rocha... Dá uma olhada:

'Recebi de uma amiga a pergunta: como (e se) trabalha a educação inclusiva?
Esta não é uma pergunta, é uma provocação e das boas...rsrsrsrsr
 

O que penso e acredito:

- Educação é um fim ( e não um meio), portanto, é um substantivo que não precisa de adjetivação de qualquer natureza para existir, exemplo, educação inclusiva, de qualidade, etc.

- Educação só existe (e teima existir) no plural e tem que gerar aprendizagem. Não existe educação no singular, portanto, ser inclusiva faz parte integrante de todo e qualquer processo de aprendizagem que denominamos "educação".

- Uma escola que educa, não exclui nem inclui, pois não perde ninguém e produz aprendizagem para todos, sem exceção.

- Mas uma escola que exclui, não educa, seleciona; e uma escola que seleciona, também não educa, classifica. E nós não viemos a este mundo para ser "classificados", nem a vida pode ser reduzida a um catálogo de "páginas amarelas".

- E quando uma escola se diz inclusiva porque aceita pessoas portadoras de alguma deficiência, também não educa, mas discrimina porque faz do "outro" um desigual e não o que somos e nos determina, somos todos diferentes. E diferença é riqueza, pois produz diversidade, e não defeito ou anomalia.

- Limitados somos todos nós, os humanos, seja física e/ou mentalmente, pelo simples fato de sermos humanos e não deuses. E isto não é defeito, mas razão para aprender mais e se tornar completo, e nunca perfeito.
Perfeição é coisa do andar superior, tá no âmbito do divino. No térreo, onde nascemos, vivemos para nos completar e, para isso, temos o tempo de nossa estadia no térreo para aprender. E se aprende é com o outro, na troca, na complementaridade, no plural.

- A escola é que é um dos meios, nem o único e nem, obrigatoriamente, o melhor, mas tão importante e relativo como todos os outros meios.

Educação é um fim que se realiza na pluralidade e na aprendizagem, permanentes.

Não sei se respondi a sua provocação, mas me permitiu pensar alto e grande. Tomara que utilmente também. Obrigado e forte abraço, Tião Rocha'.

24 de abril de 2012

Luz, câmera, educação...


O Programa Caleidoscópio, em parceria com o Programa de Pós Graduação Mestrado em Educação e a PROGRAD/UFOP, nos convida para a exibição e discussão dos filmes "As cores do paraíso",  ás 17h,  com comentários do Prof. Ubiratan Vieira (ICSA-UFOP) e da Prof. Mônica Rahme  (DEEDU-UFOP) e 'Nenhum a menos', às 19h, comentado pela professora Margareth Diniz(DEEDU-UFOP) e pelo professor André Favacho (UFMG). 


As sessões vão acontecer amanhã, quarta feira, dia 25 de abril, no Cine Vila Rica, Ouro Preto, e são parte do projeto Conversando Cinema que tem uma programação de exibição e discussão de filmes até o dia 26... Mais informações sobre esse e outros acontecimentos, é só entrar no link: http://www.ufopcinevilarica.blogspot.com/   

É isso!! Até lá...  =)



Ah, segue uma sinopse dos filmes:


Nenhum a Menos


Filme singelo, dirigido por Zhang Yimou com uma câmera sutil, em estilo apenas parcialmente ficcional, “Nenhum a Menos” revela as condições da educação na zona rural chinesa. O diretor flagra uma escola primária em estado precário, na remota aldeia de Shuiquan, na qual os recursos são tão reduzidos que seu titular, Gao, é obrigado a reservar um giz para cada dia letivo.
Quando sua mãe adoece, o professor é obrigado a se retirar por algum tempo, com o objetivo de visitá-la, pois está à beira da morte. O prefeito da pequena localidade, porém, não consegue encontrar um substituto que aceite trabalhar nestas condições. Só lhe resta contratar a única voluntária, Wei Minzhi, de apenas 13 anos, que mal tem recursos intelectuais para transmitir aos alunos. Na verdade, ela mesma só cursou o primário. A garota deverá permanecer por um mês na escola, a qual será também sua morada temporária, compartilhada com mais alguns estudantes.
Embora desprovida de qualquer experiência, ela revela ter, apesar de sua aparente timidez crônica, uma persistência e uma fibra surpreendentes. Mais que lhe orientar quanto ao que deve passar de conteúdo para seus alunos, o Professor Gao lhe reserva uma árdua missão. Preocupado com a constante evasão escolar, ele lhe recomenda que mantenha todos os estudantes na escola, e não deixe nenhum partir.
Obcecada com esta ideia, ela faz tudo para impedir que uma de suas alunas, talentosa atleta, seja levada para a cidade, onde treinará para aperfeiçoar seu dom. Impotente diante desta realidade, ela não permitirá que nenhum outro estudante parta da pequena escola. A realidade, porém, transcende seus modestos planos, e ameaça retirar de sua pequena comunidade mais um aluno.
Órfão de pai, integrante de uma família muito pobre, repleta de dívidas, o pequeno Zhang Huike é obrigado a deixar a escola e ir para a cidade trabalhar. Inconformada, a professora parte em busca de seu aluno; impedida de embarcar como clandestina em um ônibus, ela segue a pé sua jornada repleta de emoções e desafios.
À vida na escola rural, em que os alunos são obrigados a copiar o que a garota escreve na lousa, inconsciente de seu significado, sem condições de explicar seu conteúdo, é contraposta a vida urbana, a qual se revela cruel aos marginalizados, aos desprovidos de recursos financeiros.
Este filme, protagonizado por atores amadores, com as falas, principalmente as infantis, improvisadas, realça o realismo do enredo, que muitas vezes é a perfeita tradução da própria existência dos intérpretes. O resultado é tão criativo, rico e transbordante de emoção, que a obra conquistou o prêmio de melhor filme do Festival de Veneza de 1999. Aliás, o segundo do diretor, que já havia conquistado o Leão de Ouro por sua criação anterior, A História de Qiu Ju.

Fonte:
Nenhum a Menos. Direção: Zhang Yimou. China, 1999, 106 minutos. Elenco: Wei Minzhi, Zhang Huike, Tian Zhenda, Gao Enman, Sun Zhimei.
http://www.terra.com.br/cinema/drama/nenhum.htm


A Cor do Paraíso

Este é um dos mais bonitos e emocionantes filmes dos últimos tempos. Uma produção iraniana que recebeu muitos prêmios mundo afora. A Cor do Paraíso narra a comovente história de Mohammad, um menino cego que mora numa escola para deficientes visuais e que, nas férias, volta para seu vilarejo nas montanhas, onde convive com as irmãs e sua adorada avó. O pai, que é viúvo, se prepara para casar novamente. Mohammad é um garoto muito vivo, que tem uma enorme sensibilidade. Seu jeito simples de "ver o mundo" é uma lição de vida. Dirigido por Majid Majidi, o mesmo do consagrado Filhos do Paraíso.

Sobre os direitos da pessoa com deficiência...


Um convite pra gente...


No dia 27 de abril, sexta feira, será realizada a I Conferência Municipal de Direitos da Pessoa com Deficiência. O evento acontecerá na APAE - OP de 08 às 18:00hs  e terá como tema central "Um olhar através da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU: novas perspectivas e desafios."
Os SUBTEMAS são:

1- Educação,esporte,trabalho e reabilitação profissional
2-Acessibilidade, comunicação, transporte e moradia
3-Saúde, prevenção, reabilitação órteses e próteses
4- Segurança, acesso à justiça, padrão de vida e proteção social adequados

Não deixe de ir, PARTICIPE! 

20 de abril de 2012

notícia de fim de semana...

Sexta-feira... dia de pensar em coisas boas... de pensar no sábado, no domingo... de sair pra passear... descansar... 

Pensando nisso, a gente resolveu deixar aqui uma dica!! Um lugar bonito, pertinho da gente, e com atividades que estão acontecendo sempre, sempre... 

Dá uma olhada: 


fonte:emersonfialho.wordpress.com
'O Projeto Vale dos Contos é uma iniciativa única no âmbito cultural brasileiro. Promovida pela Prefeitura de Ouro Preto, em parceria com a Agência de Desenvolvimento Econômico e Social de Ouro Preto (ADOP), apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e patrocínio da Vale, a iniciativa prevê a realização de atividades gratuitas na área de arte, música, teatro, educação e saúde. O objetivo da ação é promover a reintegração do Parque dos Contos, concebido no século XVIII e dotado de grande importância histórica, à rotina da cidade. O Projeto aposta em três eixos básicos, Saúde, Cultura e Educação, e será responsável pela geração de aproximadamente 500 postos de trabalho diretos e indiretos, contribuindo ainda para o desenvolvimento econômico e social de Ouro Preto'.

Nesse final de semana também tem programação: sábado tem apresentação musical com o grupo Samba de sobra às 16h... e no domingo, às 11h, vamos ter o espetáculo teatral Em algum lugar de La Mancha, com o grupo Peripatéticos!! Para conhecer mais é só acessar http://www.valedoscontos.com.br/index/index.php.

Bem, é isso!! Uma boa ideia para aproveitar os ares de abril... Bom final de semana!! =)

16 de abril de 2012

FÓRUM EJA INCONFIDENTES

O Fórum EJA Inconfidentes é um encontro regional que visa discutir a Educação de Jovens e Adultos na atualidade, buscando contribuir para a melhoria da qualidade do ensino ofertado a esse público. A Universidade Federal de Ouro Preto, em parceria com as prefeituras, o IFMG e a SRE de Minas Gerais apóiam a realização desse evento, como um importante encontro para as discussões que envolvem a Educação de Jovens e Adultos como um campo de saber.

Para que a Educação de Jovens e Adultos se efetive como forma de conquista democrática pelos seus sujeitos, é necessário que seja reconhecida a diversidade de seu público e implementada uma política que não apenas alfabetize, mas que contribua para a construção do indivíduo.

DATA: 19/04/2012
LOCAL: Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) - UFOP
HORÁRIO: Das 13h às 17h.

PROGRAMAÇÃO:

12h30 Recepção e credenciamento
13h Abertura do Fórum
13h30 Palestra: "Educação de adultos: desafios e possibilidades". Prof. Dra. Rosa Cristina Porcaro (UFV)

15h30 Intervalo

16h Oficinas e Minicursos
Oficina 1: “Educação de Adultos e diversidade: a inclusão em questão". Prof. Dr. Marco Antonio Torres - DEEDU

Oficina 2:“Analisando livros didáticos de Matemática para a EJA: conhecendo o PNLD-EJA”. Profa. Dra. Ana Cristina Ferreira - DEMAT

Minicursos:
1. “Dificuldades de aprendizagem em jovens e adultos”. Profa. Dra. Mônica Maria Farid Rahme - DEEDU

2. “Alfabetização de adultos: os desafios da atualidade”. Prof. Dr. Marco Antonio Melo Franco- DEEDU

17h30 Encerramento

Inscrições Gratuitas
Informações pelo e-mail


 Realização:

Universidade Federal de Ouro Preto
Departamento de Educação

3 de abril de 2012

Da diversidade de ser gente...

(fonte: infojovem.org.br)
Diversidade... histórias, contextos... cultura e lugar... sujeitos e objetos... inclusão e exclusão... possibilidades, desafios, caminhos...  somos sujeitos da diferença... diferença que aparece e é escondida... mas que sempre pulsa quando o assunto, quando o terreno é o da educação...

Começando aqui uma reflexão sobre o que se coloca como proposta para trabalhar as questões relacionadas à diversidade no nosso município, a pedagoga Wanderly Ferreira, responsável por articular e coordenar as ações nessa área, nos enviou um texto para iniciar a conversa... assim:

"A política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) foi elaborada segundo os preceitos de uma escola em que cada aluno tem a possibilidade de aprender, a partir de suas aptidões e capacidades, e em que o conhecimento se constrói sem resistência ou submissão ao que é selecionado para compor o currículo, resultando na promoção de alguns alunos e na marginalização de outros do processo escolar.
Assegurar a todos a igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sem qualquer tipo de discriminação, é um princípio que está em nossa Constituição desde 1988, mas que ainda não se tornou realidade para milhares de crianças e adolescentes que apresentam necessidades educacionais especiais, vinculadas ou não a deficiências.
A inclusão rompe com os paradigmas que sustentam o conservadorismo das escolas, contestando os sistemas educacionais em seus fundamentos. Ela questiona a fixação de modelos ideais, a normalização de perfis específicos de alunos e a seleção dos eleitos para freqüentar as escolas, produzindo, com isso, identidades e diferenças, inserção e/ou exclusão..."